Caves da Montanha Três frescos Fiuza, cada qual com sua cor

O novo Chryseia 2013…

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Texto José Silva

Desta vez a associação Prats & Symington, entre a família Symington e o enólogo francês Bruno Prats, escolheu o restaurante Belcanto, do chefe José Avillez, em Lisboa, para apresentar os seus novos vinhos: Prazo de Roriz Douro Doc 2012, Post Scriptum Douro Doc 2013 e a jóia da coroa, o Chryseia Douro Doc 2013.

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José Avillez – Foto Cedida por Prats & Symington | Todos os Direitos Reservados

Pela família Symington estava Rupert Symington, acompanhado por Bruno Prats, que em tempos foi proprietário do Château Cos d’ Estournel, em Bordéus, antes de se apaixonar pelo Douro. Lembremo-nos que o Chryseia de 2011 foi considerado em 2014, pela revista norte americana Wine Spectator o terceito melhor vinho do mundo! O que fez com que esgotasse rápidamente, logo seguido da colheita de 2012, estando o mercado sem Chryseia desde então. Por isso também a curiosidade e ânsia de todos os presentes para provar a nova colheita, Chryseia 2013.

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Rupert Symington – Foto Cedida por Prats & Symington | Todos os Direitos Reservados

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Bruno Prats – Foto Cedida por Prats & Symington | Todos os Direitos Reservados

Recebidos com a qualidade e simpatia a que este espaço já nos habituou, começamos, como é tradição nos eventos da família Symington, por apreciar o champagne Paul Roger, neste caso o Brut Rosé Vintage 2006, que estava soberbo, à temperatura certa, ainda por cima num dia de calor. Conversa puxa conversa e foram passando pela sala diversos petiscos deliciosos, para fazer companhia ao champagne, ou vice-versa, servidos com o requinte que se espera num restaurante detentor de duas estrelas do guia Michelin: tremoço esférico com kaffir e piripiri, azeitona XL-LX e gaspacho de cereja. Estava lançado o mote.

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Prazo de Roriz 2012 – Foto Cedida por Prats & Symington | Todos os Direitos Reservados

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“A horta da galinha dos ovos de ouro” – Foto de José Silva | Todos os Direitos Reservados

Já sentados à mesa, foi servido o Prazo de Roriz Douro Doc 2012, com aquela típica cor ruby intensa. No nariz apresentou-se com muita fruta bem madura, notas de amora e ameixa e um ligeiro floral. Bem volumoso na boca, cheio, intenso mas elegante, fruta preta gulosa, acidez e frescura em perfeito equilíbrio e um bom final, num vinho que ainda pode evoluir na garrafa durante alguns anos. E que acompanhou muito bem o ferrero rocher, frango assado e a horta da galinha dos ovos de ouro, ovo, pão crocante e cogumelos…a arte da cozinha do chefe Avillez à nossa mesa.

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Post Scriptum 2013 – Foto Cedida por Prats & Symington | Todos os Direitos Reservados

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Charcoal-roasted red mullet – Foto de José Silva | Todos os Direitos Reservados

Ainda recostados na cadeira a apreciar aqueles paladares fantásticos e já nos era servido o Post Scriptum Douro Doc 2013. Granada intenso, escuro, tem notas frescas de figos, ameixas, amoras, algumas especiarias. Na boca apresenta-se muito jovem, fresco, com óptima acidez, taninos intensos mas já muito bem casados com a fruta, a deixar um final longo e saboroso. Foi muito boa companhia para o salmonete braseado, com molho de fígados e xerém de amêijoas à Bulhão Pato, um prato delicioso, muito elegante e fresco.

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Chryseia 2013 – Foto Cedida por Prats & Symington | Todos os Direitos Reservados

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Superb ox-tail – Foto de José Silva | Todos os Direitos Reservados

Chegou então o esperado momento, já corria nos copos o Chryseia Douro Doc 2013. Granada escuro, intenso, opaco. Muito exótico no nariz, aromas de frutos pretos característico, mas também algumas framboesas, ligeiras notas de especiarias, apesar dos taninos intensos um vinho cheio de elegância, redondo, bem estruturado e com enorme final. Está ali para durar muito tempo…se lá chegar! Bateu-se taco a taco com um soberbo rabo de boi com grão, foie gras, tendões de vitela, creme de cebola e queijo da ilha. Difícil de descrever, tal a complexidade de paladares neste prato de grande nível, num casamento perfeito com o Chryseia. Mas ainda faltava a sobremesa e foi servido o Quinta de Roriz Porto Vintage 2000, um clássico duriense, ainda muito escuro no copo, com aromas intensos de fruta preta e já com notas ligeiras de frutos secos e algum chocolate.

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The dessert – Foto de José Silva | Todos os Direitos Reservados

Na boca é muito volumosos, cheio de estrutura, muita fruta, notas de especiarias, fumo, plantas silvestres, um vinho que não vai parar de evoluir, com final muito longo, que acompanhou uma sobremesa desconcertante: chocolate, banana e amendoim, a fechar o almoço em beleza…

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Quinta de Roriz Porto Vintage 2000 – Foto Cedida por Prats & Symington | Todos os Direitos Reservados

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Graham’s 30 Year Old Tawny Port – Foto Cedida por Prats & Symington | Todos os Direitos Reservados

Com o café e os petit fours, a tradição dos tawny da família Symington, com o Porto Graham’s Tawny 30 Anos, cheio de frutos secos, tostado, extraordináriamente elegante, um grande vinho do Porto.

Cheers!

Contactos
Quinta de Roriz
São João da Pesqueira
5130-113 ERVEDOSA DO DOURO
Portugal
Tel: +351-22-3776300
Fax: +351-22-3776301
E-mail: info@chryseia.com
Website: www.chryseia.com

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