Quando dei por mim estava a pensar em Oscar Wilde Escola velha, vinho novo…Ripanço Private Selection 2013

Bruno Prats na Fruta Mágica do Douro e Uma Vertical de Chryseia

Texto Sarah Ahmed | Tradução Bruno Ferreira

Ultimamente, o negócio tem sido rápido a atrair talentos bordaleses para o Douro. Poças Júnior anunciou recentemente que Hubert de Boüard e Philipe Nunes da Château Angélus têm estado a trabalhar com eles desde a vindima de 2014. No ano anterior, Lima & Smith causou uma agitação quando contratou Jean-Claude Berrouet, ex-enólogo na Château Pétrus, para ser consultor na Quinta da Boavista.

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Bruno Prats com uma Vertical of Chryseia – Foto de Sarah Ahmed | Todos os Direitos Reservados

Enquanto os resultados destas recentes colaborações ainda estão para ser vistos, outra parceria Bordéus/Douro faz as manchetes, Prats & Symington com o décimo lançamento “Grand Vin”, Prats & Symington Chryseia 2011. Este que é até à presente data a minha colheita favorita do Prats & Symington Chryseia, figurou no Top 100 de vinhos do ano 2014 cobiçados pela Wine Spectator.

No início deste mês participei numa prova vertical de Chryseia, apresentado pela metade bordalesa deste casamento franco-português, Bruno Prats, antigo dono do Château Cos d’Estournel. A família Symington foi representada pela quinta geração, Charlotte Symington, a primeira mulher desta bem conhecida família de Porto a figurar na folha de pagamento (é embaixadora da marca Porto na importadora britânica Fells, que é também propriedade da Symington).

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Quinta de Roriz – Foto de Sarah Ahmed | Todos os Direitos Reservados

Prats ainda há pouco tempo tinha vendido Cos d’Estournel e já se aventurava na parceria 50/50 com os Symingtons. Diz-me que o projecto arrancou mais rápido que estava à espera. Depois de apenas de um ano de experiências, foi feito o primeiro Chryseia, colheita de 2000. Desde então, a selecção das uvas mudou dramaticamente, primeiro a parceria adquiriu a Quinta de Perdiz em 2004, seguindo-se em 2009 a compra da Quinta Roriz, a qual tem uma adega apenas para a Prats & Symington. (Aliás, outra mudança dramática desde 2000 é o preço dos melhores Bordeaux, o que, diz Prats sorrindo, significa que os melhores tintos do Douro se comparam muito favoravelmente aos Bourdeax da mesma gama de preços).

Prats pode até denominar o Chryseia de “Grand Vin”, mas disse-nos “o nosso objectivo sempre foi produzir vinhos elegantes, gastronómicos e equilibrados, focados no requinte e não na potência”. Os seus comentários relembraram-me uma conversa de há dez anos com o bordelense Baron Eric de Rothschild. Em resposta à minha observação de que os vinhos de Domaine Baron de Rothschild (Lafite) da Argentina, Chile, Portugal, Estados Unidos e Sul de França partilhavam uma incomum restrição, disparou “podem tirar um homem de Bordéus, mas não podem tirar Bordéus de um homem”.

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Luis Coelho, Enólogo Assistente da Prats & Symington com vinhas Touriga Nacional na Quinta De Roriz -Foto de Sarah Ahmed | Todos os Direitos Reservados

Ainda assim, tenho a certeza que é apenas coincidência o facto de Prats apenas se ter focado em duas castas do Douro. Enquanto Bordéus tem a sua dicotomia Cabarnet Sauvignon/Merlot, Prats afirma que apenas acha “interessantes” as castas Touriga Nacional e Touriga Franca. Este foco varietal draconiano é uma das razões pelas quais ele dá primazia às parcelas (de casta única) de vinha recentemente plantadas em vez das tradicionais parcelas de multiplicidade varietal do Douro. Como é que sabemos quando colher as vinhas velhas, pergunta retoricamente, para mais tarde afirmar “Estou convencido que devemos trabalhar com parcelas de plantação em que teremos a certeza de estar a colhê-las na altura certa”. O que parece estranho, já que a maior parte dos melhores produtores da região lidam bem com isso, e utilizam até parcelas de vinhas velhas multivarietais de maneira fabulosa – Niepoort e Quinta do Crasto vêm-me à mente. Além do mais, o foco da Niepoort na elegância e digestibilidade confirma que estas duas qualidades não são exclusivas de vinhas monovarietais (ainda menos de duas castas).

Dito isto, penso que Prats tem razão quando diz “é fácil obter potência no Douro, e é por isso que é importante concentrarmo-nos na elegância”. Embora tenhamos de discordar que as parcelas de plantação e as duas castas (reconhecidamente de classe mundial) sejam a chave para a elegância, há poucas dúvidas em relação ao impacto positivo de longas mas gentis macerações e de um relativamente curto período em carvalho quando comparado com outros topos-de-gama do Douro (e até de Bordéus). Como seria de esperar de um reconhecido enólogo bordalês, a gestão de taninos na Prats & Symington tem sido sempre exemplar.

Segundo Prats, ao contrário da Cabarnet Sauvignon, nem a Touriga Nacional nem a Touriga Franca “podem receber um nível elevado de carvalho”. Também explica o porquê da preferência de barris de 400 litros ao invés das barricas de 225 litros de Bordéus. Para Prats “o que é mágico no vinho do Douro é a fruta; temos de preservar a fruta”.

Sou completamente a favor da fruta, especialmente quando exprimida tão brilhantemente quanto no 2011 e 2012, mas o que mais me cativa nestas colheitas do Chryseia é a sua mineralidade patente. A qualidade, posso adiantar que está presente em ambos, embora Prats descreva um (o 2011) como “um estilo mais duriense” e o outro (2012) como “um estilo mais bordalês”.

A mim parece-me que esta mineralidade é um cunho da Quinta de Roriz (e da sua vizinha, a Quinta da Gricha de Churchill). Prats faz uma observação, o xisto na Roriz é particularmente mineralmente rico (muito friável em comparação com o xisto mais duro e espesso da Perdiz). Aparentemente, existia, há quarenta anos, uma mina de estanho na propriedade, mas quanto à razão pela qual isso se transmite no copo, Prats diz “estou contente por isso ainda ser um mistério” – podemos dizer que é mais da magia do Douro.

Abaixo irão encontrar as minhas notas sobre os últimos lançamentos bem como da prova vertical do Chryseia. O Chryseia tem sido produzido todos os anos salvo 2002 e 2010. Desde 2002, e adoptando um discurso bordalês, um “segundo vinho”, o Post Scriptum, tem sido produzido anualmente. É feito dos barris que não atingem a qualidade “Grand Vin”. (Pode ler mais sobre a história e evolução da Prats & Symington na minha reportagem duma visita à Quinta de Roriz.)

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Uma Vertical de Chryseia, colheitas mais jovens – Foto de Sarah Ahmed | Todos os Direitos Reservados

Prats & Symington Prazo de Roriz 2011 (Douro)

Provenientes da Quinta de Roriz (70%)  e da Perdiz (30%), Prats diz que as uvas de classe A vão para o Post Scriptum e para o Chryseia. O equilíbrio deste vinho que incorpora uma gama muito mais ampla de castas do Douro. Como era de esperar neste colheita de topo, o Prazo de Roriz 2011 tem uma boa concentração de ameixas e suculentas cerejas pretas/frutos silvestres. A Tinta Barroca, a casta com mais peso (39%) é facilmente identificável com o seu palato mais suave e doce. Porém, e em linha com a filosofia de elegância, partilha do final fresco e limpo e dos taninos finos do Post Scriptum e do Chryseia 2011. É um tinto iniciático conseguido. 14.3%

Prats & Symington Post Scriptum 2011 (Douro)

Um lote com 56% de Touriga Nacional, 30% de Touriga Franca, 7% Tinta Barroca, 7% Tinta Roriz que estagiou durante 13 meses em barris de 400 litros de carvalho francês com um ano. Tonalidade profunda e muito mais estruturado que o Prazo de Roriz, com amoras e cerejas mais reluzentes e mais bem definidas. Taninos finos, minerais, enfumaçados e de tacto gentil. O final é preciso e muito persistente. Muito bom. 13.9%

Prats & Symington Post Scriptum 2012 (Douro)

Este lote com 53% de Touriga Franca, 45% Touriga Nacional e 2% de outras variedades estagiou por 13 meses em barris de 400 litros de carvalho francês com um ano. Um Verão mais ameno (com baixa produção, devido à seca) produziu um vinho mais delicado, com fruta vermelha em vez de negra, taninos furtivos e acidez fresca e persistente. Uma palato marcadamente de meio-peso revela ameixa e ameixa-de-damasco doce e abaunilhada, grafite e especiaria de fruta (não de carvalho). Embora não tão carismático como o 2011, 0 2012 tem um elegante e já visível charme. 13.3%

Prats & Symington Chryseia 2012 (Douro)

Colheita: O aspecto mais notável do ano vinícola de 2011/2012 foi a falta de água. Um Inverno frio incomum, o mais frio da última década, foi seguido por Primavera errática, que com condições meteorológicas imprevisíveis levou a um fraco conjunto de fruta, e uma colheita muito mais pequena. Temperaturas mais baixas do que o normal durante o Verão mitigaram os efeitos da seca, e porque haviam menos cachos nas videiras, o processo de amadurecimento das uvas decorreu de maneira muito satisfatória, permitindo-nos produzir alguns bons vinhos. As uvas para o Chryseia foram colhidas na Quinta de Roriz entre 12 de Setembro e 8 de Outubro e na Quinta da Perdiz entre 27 de Setembro e 9 de Outubro.

Um lote com 72% de Touriga Nacional e 28% de Touriga Franca, provenientes da Quinta de Roriz, Quinta da Perdiz e da Quinta da Vila Velha. Estagiou por 15 meses em barris de 400 litros de carvalho francês 100% novos (Tonnellerie du Sud-Ouest, Boutes, François Frères). Outra vez ênfase nas frutas vermelhas, aqui mais concentradas e com um muito sedutor brilho de carvalho perfumado (chocolate, canela e cedro). Bergamota e notas leves de tabaco de cachimbo conferem uma adicional camada e toque a este vinho com um núcleo doce de framboesa, cereja preta e frutos silvestres. Acidez fresca a proporcionar um final muito equilibrado, persistente e brotar xisto; a sua fluidez é sublinhada pelos seus taninos ultra-finos. Muito elegante. 13.7%

Prats & Symington Chryseia 2011 (Douro)

Colheita:O ano de 2011 foi muito seco, tendo sido de extremo valor, a precipitação caída entre Outubro e Dezembro de 2010. O Douro e os seus solos apresentam uma aptidão enorme para armazenarem água. A videira, pela sua perfeita adaptação a climas agrestes, consegue ir buscar água a vários metros de profundidade, graças ao seu sistema radicular bem adaptado, daí a importância crucial das reservas constituídas pela água da chuva caída na estação fria. O fantástico terroir de Roriz sempre prevalece, este ano com a ajuda acrescida das chuvas de Agosto e início de Setembro. A colheita das uvas para o Chryseia 2011 teve inicio a 16 de Setembro com a Touriga Nacional da Quinta de Roriz, tendo a Touriga Franca dado entrada na adega no dia 30 de Setembro. Toda a vindima decorreu com condições metereológicas perfeitas, o que contribuiu para que 2011 seja, sem qualquer dúvida, uma das melhores colheitas de Chryseia.

Um lote com 65% de Touriga Nacional e 35% de Touriga Franca, estagiou por 15 meses em barris de 400 litros de carvalho francês 100% novos (Tonnellerie du Sud-Ouest, Taransaud, Boutes, François Frères). Este, um dos meus Top 10 Novos Douro de 2011 provados em Dezembro de 2013, tem desfrutado de um sucesso de vendas, um pouco também por ter figurado no Top 100 da Wine Spectator. É uma colheita fabulosa do Chryseia, o primeiro a realmente deixar uma marca em mim. Penso que é porque, como Prats diz, é mais um Douro que um Bordeaux. Porquê? Porque tem bem patente a mineralidade xistosa, salgada e enfumaçada do seu terroir – um cunho da Quinta de Roriz, e também da vizinha Quinta da Gricha de Churchill. E esta mineralidade está muito mais à superfície no 2011 apesar das suas imponentes mas muito equilibradas frutas pretas. Muito vivo, muito longo e focado, o seu enquadramento desmente a concentração e intensidade deste vinho; um exercício excelente em potência e contenção. 14%

Prats & Symington Chryseia 2009 (Douro)

Colheita: A magnífica vinha de Roriz, uma das mais belas quintas do vale do Douro, com uma longa e rica história como produtor independente de grandes vinhos, foi adquirida pela Prats & Symington na Primavera de 2009. O Chryseia de 2009 foi assim o primeiro a ser vinificado na moderna adega de vinhos tranquilos da propriedade. Trabalhar as vinhas de montanha do Douro apresenta muitos e variados desafios, todos os anos quase sem excepção e 2009 não foi diferente. Foi o terceiro ano consecutivamente seco e para agravar a situação de seca, o calor intenso que se fez sentir, particularmente em Agosto e Setembro, aportou uma significativa redução no tamanho da colheita (uma das mais pequenas dos últimos 15 anos no Douro). Apesar das condições adversas, o terroir de Roriz fez-se valer; a exposição norte atenuou a ferocidade do calor e as duas castas que compõem o Chryseia (a Touriga Nacional e a Touriga Franca) são das melhores que resistem ao calor, um facot que jogou a nosso favor. Aliás a Touriga Franca é de maturação tardia, e beneficiou das condições quentes e secas registadas durante o mês de Setembro. Quer a Touriga Nacional, quer a Touriga Franca completaram de modo muito satisfatório os seus ciclos de maturação, assegurando elevada qualidade.

Um lote de 70% de Touriga Nacional e 30% de Touriga Franca, estagiou por 13 meses em barris de 400 litros de carvalho francês 100% novos (Tonnellerie du Sud-Ouest, Taransaud, Boutes, Radoux, François Frères, Saury). Esta foi a primeira colheita proveniente de e vinificada na Quinta de Roriz. Não é a minha colheita favorita do Douro – a seca e o calor deram origem a vinhos bastante corpulentos. Ainda assim, para aqueles que procuram elegância de expressão, este é um vinho bem construído; foi interessante ouvir Prats a especular que provavelmente poderiam ter feito um vinho melhor se conhecessem melhor as vinhas. Musculado e opulento com taninos maduros e aveludados, o Chryseia 2009 tem uma borda púrpura no seu interior rico de framboesa e ameixa. O achocolatado carvalho novo incrementa ainda mais a doçura, portanto, tudo somado, o 2009 carece da contenção e finesse dos vinhos anteriores. O que não quer dizer que não seja bom; se gostar vinhos largos e encorpados, isto será mais a sua praia. 14.4%

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Uma Vertical de Chryseia, colheitas mais velhas – Foto de Sarah Ahmed | Todos os Direitos Reservados

Prats & Symington Chryseia 2004 (Douro)

Colheita: A um outono chuvoso em 2003, seguiu-se um inverno muito seco, com uma notória ausência de chuva durante uma fase crucial. O tempo ameno e seco em Maio de 2004, encorajou um desenvolvimento rápido e um vingamento ligeiramente abaixo da média. No final de Julho as vinhas estavam em excelentes condições, mas a persistente falta de chuva suscitou alguma preocupação devido à possibilidade de ‘stress’ hídrico. Depois aconteceu o inesperado: fortes chuvadas em Agosto – os 77mm registados entre os dias 9 e 17 foram os valores mais elevados no Douro em 104 anos. Seguiram-se 25 dias ininterruptos de sol em Setembro que conduziram a um amadurecimento perfeito do fruto e propiciaram condições de vindima ideais. A vindima teve início mais tarde do que é habitual, no dia 23 de Setembro e ficou concluída mesmo antes do regresso da chuva em 9 de Outubro. O que poderia ter sido um ano muito difícil, revelou-se afinal um ano muito bom, com uma conjugação favorável de produções baixas, excelente teor de açúcar nas uvas, originando um vinho com uma estrutura possante e cor profunda.

Os detalhes das percentagens varietais e tempo de estágio não foram disponibilizados, mas a fruta proveio das Quintas Vesuvio, Bomfim, Vila Velha e, pela primeira vez, da então recentemente adquirida Quinta da Perdiz da Symington. Sou uma grande fã da colheita de 2004 e foi interessante voltar a provar esta colheita do stock de Londres da Fells. O vinho pareceu mais reluzente e fresco do que a garrafa que provei no Porto em Dezembro de 2013 quando avaliei alguns tintos Douro 2004. Tal como a garrafa que provei na altura, o Chryseia 2004 é particularmente picante e perfumado com notas de alcaçuz, esteva e caruma, e também um toque de bergamota. Que, juntamente com os seus concentrados e ainda vivos frutos silvestres, conferem a este vinho uma fantástica energia – um perfil mais “selvagem” do Douro (apesar dos seus taninos ultra-requintados). Um final envolvente com uma pitada salgada, e uma mineralidade xistosa a persistir bastante tempo; este é um vinho com muita potência e muito carácter. 14.2%

Prats & Symington Chryseia 2003 (Douro)

Colheita: O Outono foi bastante chuvoso bem como o mês de Janeiro. O mês de Março caracterizou-se por temperaturas acima da média. As condições climatéricas do mês de Maio forma bastante favoráveis para a floração e o vingamento, podendo desde logo adivinhar-se uma colheita abundante. O Verão foi quente e seco mas a qualidade da fruta foi substancialmente melhorada pela chuva dos dias 27 e 28 de Agosto. As uvas foram colhidas manualmente entre 18 de Setembro e 9 de Outubro e chegaram à adega com baumés ideais, tendo-se obtido um mosto com cor formidável.
Um lote de 60% Touriga Franca, 35% Touriga Nacional e 5% Tinta Cão, provenientes das Quintas Vesuvio, Bomfime Vila Velha. Estagiou por 12 meses em barris de 350 e 400 litros de carvalho francês 100% novos (Tonnellerie du Sud-Ouest, Taransaud). Este foi o vinho preferido de Prats de entre as colheitas mais antigas, que, observou, são caracterizadas por notas aportuadas. É um vinho muito polido, escuro, achocolatado com taninos suaves e fruta muito suave and brilhante. Sim, conseguido (menos aportuado do que outros 2003 que já provei) e muito bom de beber, mas, para mim, faltava-lhe algum sentido de lugar – o detalhe, interesse e energia que tanto gostei no 2004. 14%

Prats & Symington Chryseia 2001 (Douro)

Colheita: O Inverno de 2001 foi extremamente chuvoso e de temperaturas bastante amenas. A ocorrência de boas condições climatéricas durante o período da floração, permitiu prever à data um ano de grande produção no Douro. Contudo, um Verão muito quente e seco originou uma redução da produção geral, tornando 2001 num ano médio em termos de quantidade produzida. As uvas foram colhidas manualmente a partir de 13 de Setembro e terminou no dia 27 de Setembro.

Um lote de Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Cão das Quintas Vesuvio, Vila Velha e Vale de Malhadas. Prats diz que foi um erro incluir a Tinta Roriz. Estagiou por 10 meses em barris de 350 e 400 litros de carvalho francês 100% novos (Tonnellerie du Sud-Ouest, Taransaud). Evoluiu com notas rústicas, bravas e de Bovril no seu nariz e palato aportuados e acidez desengonçada (volátil?). Desapontante. 13.8%

Contatctos
Prats & Symington
Quinta de Roriz
São João da Pesqueira
5130-113 ERVEDOSA DO DOURO
Portugal
Tel: +351-22-3776300
Fax: +351-22-3776301
E-mail: info@chryseia.com
Site: www.chryseia.com

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